Debate sobre internet nas eleições
lotou auditório da Faculdade Social

Estudantes, professores e convidados participaram da mesa redonda “Eleições, Novas Mídias e Redes Sociais”, que ocorreu no último dia 13 de abril, na Sala Maria Alice, no prédio central da Faculdade Social, em Ondina.

Com um público de aproximadamente 140 pessoas, o debate esclareceu aos participantes as regras de divulgação na campanha para as eleições de outubro.

O evento trouxe como convidados a jornalista e assessora de comunicação do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) Cezaltina Lélis, o publicitário Maurício Carvalho, da Idéia 3, o editor de eleições do jornal A Tarde Flávio Oliveira e o advogado e especialista em direito eleitoral Ademir Ismerim, que classificou a internet como “um terreno ainda árido para se ter um posicionamento”.

Polêmica

Para os convidados, o uso das redes sociais pelos políticos brasileiros é influenciada pela campanha bem sucedida do presidente norte-americano Barack Obama.

Entretanto, o publicitário Maurício Carvalho diz que, no Brasil, a internet ainda tem um alcance pequeno se comparada ao rádio e a TV, porém seu papel não deixará de ser estratégico na divulgação dos candidatos.

O editor do jornal A Tarde, Flávio Oliveira, adiantou que a cobertura política do veículo durante as eleições 2010 vai perpassar pela Web, onde jornalistas seguirão os passos dos candidatos, em busca da notícia.

Crime

A menos de três meses do início da propaganda eleitoral, o debate girou em torno da antecipação das campanhas dos pré-candidatos aos cargos de presidente e governador.

A assessora do TRE destacou que a publicidade antecipada corresponde a crime eleitoral, que prevê a multa e até a impugnação da candidatura. Cezaltina ressaltou ainda que a população deve fiscalizar e denunciar as irregularidades ao Ministério Público, visto que o tribunal só age quando provocado pelo cidadão.

Voto consciente

Entusiasmado com a discussão, o estudante de jornalismo André Calmon, 37, declarou que o debate serviu de alerta para o exercício da cidadania. “A Internet é mais um meio para conhecer o candidato. O eleitor deve aproveitar esse espaço para ter um voto consciente, do qual não vá se arrepender depois”.

Satisfeita com o resultado do projeto, a professora Mônica Celestino, que organizou a edição do evento ao lado da professora Bárbara Souza, disse que a ideia foi abordar um tema transversal e de interesse da maioria, dada a proximidade do pleito.

Celestino ressaltou que “o debate deu caminho para que os alunos entendessem um pouco mais da cobertura política, abrindo portas para o conhecimento do tema”.

A próxima edição do Café com Prosa, que está em seu quarto ano, vai ocorrer em maio, durante a Semana Acadêmica, quando será abordada a cobertura da Copa do Mundo de Futebol.

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